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Henrique Caetano Nardi *
No Brasil, a intensidade das formulações homofóbicas e heterossexistas presentes nas escolas é alarmante. Estudo recente1 da UNESCO, envolvendo estudantes brasileiros do ensino fundamental, seus pais e professores, aponta para um alto grau de rejeição à homossexualidade na comunidade escolar. As conclusões da pesquisa afirmam que um terço de pais de alunos e um quarto dos próprios alunos não gostariam que homossexuais fossem colegas de escola de seus filhos (essa taxa de rejeição chega a 60% em alguns estados).

Joyce Lys Saback Nogueira de Sá *
Rosane Melo **

Lucia Rabello de Castro
Crianças e jovens costumam ser personagens utilizados para provocar comoção sentimental que num determinado momento pode se disseminar, mas acaba não surtindo efeitos significativos para a transformação da realidade.

Brito Andrade *
Chegar a uma conclusão quando o assunto é violência urbana pode ser fácil demais devido à carga de informações lançadas constantemente pela mídia. Porém, uma opinião mais reflexiva sobre o assunto não depende apenas do uso dessas informações, é necessário ter um olhar crítico e intenso a respeito. Desde que nasci moro no Complexo do Alemão, e hoje, com 20 anos de idade, acompanho a vida da comunidade em seus medos, angústias e também nos momentos felizes.

Keila Deslandes *
A resposta parece demasiado óbvia. Adolescência não combina com gravidez. A adolescente que engravida – ou, o adolescente que engravida uma mulher -, não está preparada para assumir a chamada “parentalidade”, “parenthood”. Não é socialmente competente, como disse o psicanalista E. Erikson, para transmitir os valores da cultura à sucessão geracional. Não tem desenvolvimento biológico para enfrentar uma gravidez. Abandona a escola e perde a chance de se inserir socialmente. Ou, ainda, relega a criação do rebento aos avós, se tornando irmão do próprio filho.

Paula Mancini C. M. Ribeiro *
Uma situação de violência doméstica é diferente do que nomeamos como violência urbana. Em uma situação de violência urbana, situação colocada no cenário público e na maioria das vezes pontual, o autor da violência é desconhecido. Trata-se de uma situação que pode ser mais facilmente identificada e circunscrita, e isso é diferente de uma situação de violência doméstica.

Yvonne Maggie*
No dia 26 de janeiro de 2005, o Juiz Federal Substituto em exercício na 1ª Vara, Vicente De Paula Ataide Junior, exarou uma sentença na qual indeferiu um pedido de liminar impetrado por uma vestibulanda de medicina da Universidade Federal do Paraná que considerou seu direito esbulhado por não ter obtido a vaga devido ao sistema de cotas.

Eloir de Oliveira Faria *
Marilita Gnecco de Camargo Braga **

Lucia Rabello de Castro *
Sitiados pela violência e encurralados pelo medo, vivemos na cidade do Rio de Janeiro esperando o pior da convivência com os outros. A tranqüilidade perdida ao longo do processo de crescimento das cidades, tornou a vida em comum algo que temos que suportar, nos isolando em “ilhas de segurança”. ‘Viver com os outros’ é uma das grandes questões que desafiam nossa coragem e nossa disposição de criar um mundo diferente.

Monica Lavoyer Escudeiro *
Há quase vinte anos, acompanho estarrecida a crescente marcha da nova frenologia dos distúrbios mentais. Especificamente, o desenvolvimento do que parte dos psiquiatras e neuropsicólogos denominam de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, o TDAH. Nos EUA, cerca de 1,5 milhão de crianças diagnosticadas com TDAH estavam sendo tratadas com psicoestimulantes (metilfenidato) em 1996.