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O artigo se debruça sobre os desafios e oportunidades da participação de crianças na orientação das políticas públicas no Brasil, onde esse processo ainda precisa ser construído.

Crianças são representadas nas esferas públicas por adultos que falam sobre e por elas, muitas vezes, sem se questionarem sobre como ocupam este lugar. Pensando sobre os dilemas da representatividade, foi realizada uma parceria com o Conselho Municipal de Direitos, no município de Campos dos Goytacazes/RJ com o objetivo de construir espaços de fala e de participação política com crianças e adolescentes.

Buscando compreender como as crianças se apropriam dos espaços, identificando-se e agindo neles, foram realizadas oficinas com 35 crianças, de 5 a 10 anos, moradoras da Babilônia, uma favela do Rio de Janeiro. Diferentemente das crianças que possuem uma experiência mais restrita aos espaços privados, meninos e meninas dessa favela circulavam e brincavam fora de casa, com seus pares, em espaços comuns. Com isso, eles passavam a conhecer o lugar onde moram; os seus aspectos positivos, assim como os seus problemas.

Transformações importantes, principalmente, a partir da segunda metade do século XX, modificaram nossos modos de convivência, fazendo com que nos interroguemos sobre qual participação social e política podemos e devemos ter para decidir as questões da vida coletiva. Neste trabalho, discutimos os impasses que se apresentam para os jovens frente à sua participação na vida social.

Este artigo discute o cuidado na relação entre professoras, professores e estudantes, problematizando, a partir de autoras da teoria feminista, que a socialização de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres deva ser a finalidade principal da educação. Nas relações de cuidado se evidenciam a interdependência e a mutualidade – afetiva e cognitiva –, aspectos esses que perpassam as relações entre educadores e alunos na escola. As condições atuais de desvalorização da carreira docente e sua burocratização têm conduzido a uma objetificação das relações na escola, resultando em vínculos baseados na tutela e na disciplinarização, em detrimento do cuidado.

Os jovens criam representações sobre a cidade a partir dos seus percursos e das relações que estabelecem com as pessoas e com o espaço. A diversidade da cidade pode ser vista como algo negativo, gerando medo e insegurança. Neste artigo, investigamos como os jovens enfrentam os riscos da vida na cidade: que ações e estratégias usam, que espaços elegem frequentar, que sentimentos emergem quando estão em lugares onde se sentem mais ou menos ameaçados.

O objetivo deste trabalho é investigar os processos pelo quais as crianças se apropriam e transformam a cidade, podendo construir assim um sentimento de identificação e apreciação em relação ao lugar em que vivem. É por meio dessas transformações sentimentais e na ação dos sujeitos que a cidadania pode se estruturar, fundamentada na participação das crianças em uma coletividade.

Autora: Beatriz Corsino Pérez Palavras-chave: Jovens, Reforma urbana, Identidade, Memória, Espacialidade, Subjetivação Referência completa: Pérez, B.C. Memórias e narrativas de jovens sobre o lugar: uma discussão sobre as intervençoes urbanas no Rio de Janeiro. Tese de Doutorado, PPGP, Inst. de Psicologia, UFRJ, 2014. Orientação: Lucia Rabello de Castro

Este artigo discute o cuidado na relação entre professoras, professores e estudantes, problematizando, a partir de autoras da teoria feminista, que a socialização de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres deva ser a finalidade principal da educação. Nas relações de cuidado se evidenciam a interdependência e a mutualidade – afetiva e cognitiva –, aspectos esses que perpassam as relações entre educadores e alunos na escola. As condições atuais de desvalorização da carreira docente e sua burocratização têm conduzido a uma objetificação das relações na escola, resultando em vínculos baseados na tutela e na disciplinarização, em detrimento do cuidado.

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