Os desdobramentos da correlação de forças estabelecida, nos tempos de 1901 a 1903, envolvendo políticos e intelectuais, foram registrados nos jornais campineiros na tentativa de se dar a conhecer, na escritura feita, não somente as normas institucionais e burocráticas que permearam os embates para a implementação da escola, como também os símbolos, valores e a pedagogia moral e cívica que acompanharam os movimentos pela expansão da educação. Busca-se analisar as relações entre imprensa e sociedade no processo de criação dessa escola, cujo modelo e tradição funcionaram como expressão da lógica de um Estado provedor, que consolida o direito de assegurar à população a expansão do ensino na cidade.
Autores: |
Leny Cristina Soares Souza Azevedo Ana Regina Pinheiro |
Palavras-chave: |
memória; escola; imprensa campineira; formação de professores; cultura escolar. |
Referência completa: | AZEVEDO, L. C. S. S.; PINHEIRO, A. R. . Criação da Escola de Formação de Professores: Imprensa e afirmação de uma cultura escolar (Campinas, 1901-1903). Cadernos CEDES (Impresso), v. 31, p. 17-33, 2011. |