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Discursos normativos sobre aprendizagem na infância: os diagnósticos em questão

Propomos no âmbito deste artigo discutir os lugares conferidos aos impasses relativos ao ato de aprender na infância, situando-os na história das práticas discursivas nos campos da medicina, da pedagogia e suas respectivas relações com os saberes psicológicos.

É nesta teia que os diagnósticos acerca dessa questão vão se tecendo. Neste sentido, partiremos dos ideais higienistas do início do século XIX, passaremos pela constituição do campo da psicologia da educação e chegaremos às classificações médicas contemporâneas. Fundamentalmente, abordaremos as críticas efetuadas a partir do campo psicanalítico. Veremos, finalmente, que hoje predomina uma forte influência do tecnicismo derivando na medicalização da infância. Conclui-se que a padronização de critérios clínicos, muitas vezes, anula as possibilidades das crianças encontrarem seus respectivos lugares, tanto sociais quanto subjetivos, e se apresentarem como sujeitos de suas próprias histórias.

Autores: Iane Pinto de Castro
Karla Patrícia Holanda Martins
Maria Regina Maciel
Palavras-chave: Discursos normativos, Aprendizagem, Infâncias, Diagnósticos
Referência completa: CASTRO, I. P.; MARTINS, K. P. H.; MACIEL, M. R. Discursos normativos sobre aprendizagem na infância: os diagnósticos em questão. Revista de Humanidades (UNIFOR), v. 28, p. 268-283, jul./dez. 2013. Disponível em: http://www.unifor.br/images/pdfs/humanidades/2013.2_artigo8.pdf