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Lucia Rabello de Castro *
Sitiados pela violência e encurralados pelo medo, vivemos na cidade do Rio de Janeiro esperando o pior da convivência com os outros. A tranqüilidade perdida ao longo do processo de crescimento das cidades, tornou a vida em comum algo que temos que suportar, nos isolando em “ilhas de segurança”. ‘Viver com os outros’ é uma das grandes questões que desafiam nossa coragem e nossa disposição de criar um mundo diferente.

O artigo objetiva desvelar a presença da ideia do aborto como elemento no âmbito das reflexões dos jovens sobre uma gravidez na adolescência. Analisam-se dados de entrevistas semi-estruturadas com 123 jovens de 18 a 24 anos de ambos os sexos, moradores de Porto Alegre, Rio de Janeiro e Salvador, Brasil, pertencentes a distintos estratos sociais.

Mudanças nas relações sociais nas últimas décadas tem gerado um impacto indisfarçável em todas as esferas da cultura. Fala-se em pós-modernidade (BAUMAN, 1998), queda das identificações patriarcais; perda do valor social atribuído à autoridade institucional e desautorização docente (ESTEVE, 1999; PEREIRA, 2012). Pretendemos discutir este impacto na docência, através da análise do que vem a ser conhecer em Vigotski, Wallon e Freud, bem como discutir a necessidade de (re)construção do fazer docente na perspectiva das mudanças vigentes. 

A partir de quatro máximas consagradas pelo senso comum em relação à psicanálise, o artigo aborda a relação entre psicanálise educação. Levando em conta a concepção freudiana relativa à “educação impossível”, a idéia de inacabamento tanto em relação ao sujeito quanto à educação serve como guia para as autoras no sentido de dissolver a ilusão de que existiria um modelo ideal de ser humano mais maduro e acabado, e uma técnica mais perfeita para atingi-lo através da educação.

O presente trabalho consiste em uma construção teórico-empírica que buscou fundamentar a perspectiva conceitual da indiferença como ação. Antagonizando a ideia de apatia, a indiferença é vista como um mecanismo de esquiva frente à alteridade, uma atitude desumanizadora em relação ao outro.

O presente trabalho discute a infa?ncia indi?gena no Brasil, a partir de narrativa do cinema nacional. Adota-se a abordagem geracional e a linguagem
cinematogra?fica, na?o em seus aspectos te?cnicos ou como recurso dida?tico, mas como ferramenta para experimentar outras possibilidades de interpretac?o?es da(s)
infa?ncia(s) no Brasil.

Autora: Isa Kaplan Vieira Palavras-chave: escola, brincadeira, ação. Referência completa: Isa Kaplan Vieira. A brincadeira "fora de hora": afirmação, fruição e os impasses da ação de crianças na escola. 2017. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós-graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientadora: Lucia Rabello de Castro.

O artigo analisa a relação entre juventude e política no contemporâneo, tendo como foco de discussão o processo de subjetivação política, que implica a construção do pertencimento à coletividade e a responsabilização pela vida em comum. As possibilidades de ação engajada e seu sentido político são discutidos frente às aparentes inércia e apatia dos jovens de hoje em relação à política. Um estudo empírico qualitativo com cerca de 25 jovens é apresentado, baseado em entrevistas realizadas tanto com jovens militantes de organizações estudantis e partidos políticos como com aqueles que se engajam no trabalho social voluntário.

Nesta 12a edição da DESIDADES contamos com um leque variado de discussões que destacam as múltiplas inserções das crianças e jovens latino-americanos na dinâmica social. Os textos desta edição apontam, sobretudo, a relevância de se considerar a dinâmica inter-geracional entre crianças, jovens e adultos como um aspecto analítico fundamental na compreensão das demandas e ações das novas gerações.

A gravidez na adolescência tem sido objeto de amplo debate, no Brasil e demais países latino-americanos. Pesquisadores e especialistas em políticas de saúde reprodutiva têm buscado compreender os condicionantes sociais que contribuem para a maternidade precoce.