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Nesta 12a edição da DESIDADES contamos com um leque variado de discussões que destacam as múltiplas inserções das crianças e jovens latino-americanos na dinâmica social. Os textos desta edição apontam, sobretudo, a relevância de se considerar a dinâmica inter-geracional entre crianças, jovens e adultos como um aspecto analítico fundamental na compreensão das demandas e ações das novas gerações.

"O importante é alimentar a curiosidade: Um ponto de partida para a divulgação da ciência junto a crianças e jovens" é uma entrevista de Lucia de Mello e Souza Lehmann com Neuza Rejane Wille Lima.

Este artigo discute as possibilidades de ação política por parte dos jovens no contexto escolar. Isso implica uma necessária re-significação da prática política do ponto de vista desses atores, posicionados fora dos contextos institucionalizados de tomada de decisão.

O futuro da infância: os impasses nas relações intergeracionais e das crianças com seus pares.

Brincar é uma atividade tão corriqueira na infância que sua teorização resvala em certa obviedade. Todos podem testemunhar, cotidianamente, a necessidade que a criança tem de brincar e os avanços socioculturais que ela demonstra, quando tem seu tempo de fantasiar e brincar respeitado e potencializado. Um olhar mais atento à estrutura do brincar deixa a descoberto o processo da construção da subjetividade da criança, suas relações com o Outro da cultura de seu tempo histórico e a construção do objeto com o qual se produz um embate. Como a análise do brincar pode auxiliar na compreensão dos limites necessários ao fomento da subjetividade e da socialização na infância? É o que pretendemos discutir neste artigo.

O artigo aborda a importância das pesquisas com crianças e adolescentes, nas quais se preconiza o olhar para esses como sujeitos, e não como seres em formação, apresentando uma análise de parte do material de uma pesquisa-intervenção realizada em um setor de saúde mental infanto-juvenil que recebe um grande número de encaminhamentos vindos da escola. 

O presente artigo propõe uma abordagem comparativa entre as noções de infância em Jean Piaget e de infantil em Sigmund Freud, tomando como conceitos básicos a noção de tempo e de moral em ambos os autores. 

O presente artigo analisa as possibilidades de produção do comum na escola pelas crianças. A escola tem favorecido o desenvolvimento de individualidades centradas em objetivos de auto-realização pessoal e desempenho individual e competitivo. Para além destas identificações que promovem os interesses pessoais e a própria sobrevivência, a convivência com os outros na escola coloca desafios e demandas que possibilitam às crianças se mobilizarem na produção coletiva de sentidos e ações, espaços e territórios. Neste trabalho, a questão do recreio se torna o dispositivo pelo qual as crianças instituem pontos de vista singulares que refletem, ainda que de forma efêmera, pontual e transitória, seu lugar geracional distinto na escola. 

O vídeo apresenta uma situação do cotidiano dos jovens e acompanha o processo de discussão do grupo de jovens sobre como encaminhar uma solução para o problema levando em conta as perspectivas de todos os envolvidos.

O encontro aqui transcrito discute a temática da diferença geracional no tocante às heranças, dívidas e apostas da sociedade e da educação brasileira em relação às futuras gerações.