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O presente artigo propõe uma abordagem comparativa entre as noções de infância em Jean Piaget e de infantil em Sigmund Freud, tomando como conceitos básicos a noção de tempo e de moral em ambos os autores.
O protagonismo da infância tem sido ressaltado hoje. Com este intuito, o presente artigo pretende afirmá-lo a partir da noção de “infantil”. Esta concepção é aqui entendida enquanto aquilo que não se desenvolve, entretanto cria.
This Felicitation Volume is dedicated to Professor Deepak Kumar Behera and his contribution to the Anthropology of Odisha, India and beyond. It highlights the intersections of the concepts of vulnerability, marginalization and culture – pivotal for his research, which constantly sensitized the academic community as well as the wider society to these themes throughout his career.
- Category: Artigos
Neste artigo, toma-se a noção de subjetividade pública como conceito que permite mediar a análise dos processos de construção de si e do “fazer sociedade”. Em um primeiro momento, faz-se um percurso analítico que discute a emergência do sujeito público resultado dos processos de ordenação e racionalização, tanto da sociedade como dos modos de produção subjetiva que excluíram determinados sujeitos da construção do comum.
Crianças são representadas nas esferas públicas por adultos que falam sobre e por elas, muitas vezes, sem se questionarem sobre como ocupam este lugar. Pensando sobre os dilemas da representatividade, foi realizada uma parceria com o Conselho Municipal de Direitos, no município de Campos dos Goytacazes/RJ com o objetivo de construir espaços de fala e de participação política com crianças e adolescentes.
O objetivo deste trabalho é discutir a heterogeneidade das percepções de jovens sobre os relacionamentos amorosos na atualidade.
Este trabalho parte da contribuição de Lucia Rabello de Castro, apresentada na mesa-redonda sobre Teorias da Juventude no VII JUBRA, quando foram discutidos alguns aspectos relevantes na configuração do embate teórico sobre juventude no Brasil.
No presente artigo, buscaremos pensar os efeitos da hegemonia do atual discurso médico-científico sobre o processo da adolescência, a partir da apresentação e discussão do caso de um jovem de 17 anos que acompanhamos durante os anos de 2013 e 2014 através de um projeto de pesquisa-intervenção, desenvolvido em ambulatório de saúde mental infanto-juvenil da cidade do Rio de Janeiro.
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Henrique Caetano Nardi *
No Brasil, a intensidade das formulações homofóbicas e heterossexistas presentes nas escolas é alarmante. Estudo recente1 da UNESCO, envolvendo estudantes brasileiros do ensino fundamental, seus pais e professores, aponta para um alto grau de rejeição à homossexualidade na comunidade escolar. As conclusões da pesquisa afirmam que um terço de pais de alunos e um quarto dos próprios alunos não gostariam que homossexuais fossem colegas de escola de seus filhos (essa taxa de rejeição chega a 60% em alguns estados).
Lucia Rabello de Castro
Crianças e jovens costumam ser personagens utilizados para provocar comoção sentimental que num determinado momento pode se disseminar, mas acaba não surtindo efeitos significativos para a transformação da realidade.