Brincar é uma atividade tão corriqueira na infância que sua teorização resvala em certa obviedade. Todos podem testemunhar, cotidianamente, a necessidade que a criança tem de brincar e os avanços socioculturais que ela demonstra, quando tem seu tempo de fantasiar e brincar respeitado e potencializado. Um olhar mais atento à estrutura do brincar deixa a descoberto o processo da construção da subjetividade da criança, suas relações com o Outro da cultura de seu tempo histórico e a construção do objeto com o qual se produz um embate. Como a análise do brincar pode auxiliar na compreensão dos limites necessários ao fomento da subjetividade e da socialização na infância? É o que pretendemos discutir neste artigo.
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Em uma sociedade que se quer democrática, a participação de todos e todas não é somente desejável como fundamental. No entanto, alguns segmentos sociais, como o das crianças, ainda se encontram alijados de seus direitos políticos.
Com entrada franca, o evento IV Encontro Internúcleos Juventude e Política simultaneamente ao Seminário Latinoamericano Juventude e Política, foram realizados na UFRJ – Praia Vermelha nos dias 20 a 22 de outubro de 2010, no Auditório Manoel Maurício de Albuquerque/CFCH, com a participação de docentes e pesquisadores brasileiros e estrangeiros, e estudantes de pós-graduação e graduação.
O objetivo deste artigo é apresentar uma leitura do surgimento da categoria adolescência, as consequências e desdobramentos que tal perspectiva efetiva na criação de uma cultura de direitos.
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Autor: Suzana Santos Libardi Palavras-chave: infância; proteção da infância; relações intergeracionais Referência completa: Libardi, S. S. A proteção da infância e as relações intergeracionais a partir da perspectiva dos adultos. Tese de Doutorado, PPGP, Inst. de Psicologia, UFRJ, 2016. Orientação: Lucia Rabello de Castro
Trata-se de uma obra voltada para a reflexão sobre a formação em ciência e tecnologia no Ensino Médio, dirigida para oferecer subsídios para a análise crítica de políticas públicas voltadas para os jovens e fortalecer iniciativas de pesquisa.
O artigo discute as contradições da proposta educacional baseada sobre a concepção de autonomia, como a internalização da norma.
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O presente artigo é oriundo de uma pesquisa em psicanálise e educação realizada no ambulatório infantojuvenil do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB - UFRJ), por meio de uma parceria entre a Faculdade de Educação da UFRJ e a Faculdade de Educação da UFF.
O texto apresenta reflexões acerca de uma pesquisa desenvolvida nos anos de 2008 a 2010, com sessenta jovens do curso de formação de professores, dos segundos e terceiros anos do ensino médio normal do Estado do Rio de Janeiro.
As mudanças no laço social contemporâneo propõem uma grande oportunidade de repensar o lugar e os fundamentos da psicanálise. Com uma multiplicidade sintomática, os fenômenos relativos ao corpo se apresentam fomentando a ampliação das discussões sobre o tema do gozo, articulado ao discurso. Abordaremos aqui esta questão recorrendo a uma breve contextualização histórica dos modos de contemplação do corpo, até a atualidade, quando podemos perceber mudanças substanciais no gozo relativo ao corpo.