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A infância em Piaget e o infantil em Freud: temporalidades e moralidades em questão

O presente artigo propõe uma abordagem comparativa entre as noções de infância em Jean Piaget e de infantil em Sigmund Freud, tomando como conceitos básicos a noção de tempo e de moral em ambos os autores. 

Sustenta-se ser possível afirmar, a partir de uma leitura da epistemologia genética, que a infância vai-se transformando à medida que agimos e conhecemos de acordo com estruturas cognitivas operatórias. No entanto, segundo a psicanálise, é possível nos remeter ao infantil, presente também na vida adulta. O infantil escapa à racionalidade que subjaz àquela noção de estrutura piagetiana. A permanência do infantil é fonte das experiências criativas e da instauração de um movimento permanente de subjetivação.

Autores: Maria Regina Maciel; Karla Patrícia Holanda Martins; Jesus Garcia Pascual; Osterne Nonato Maia Filho
Palavras-chave: Infantil; infância; tempo.
Referência completa:

MACIEL, Maria Regina et al . A infância em Piaget e o infantil em Freud: temporalidades e moralidades em questão. Psicol. Esc. Educ.,  Maringá ,  v. 20, n. 2, p. 329-338,  Aug.  2016 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572016000200329&lng=en&nrm=iso>. access on  15  Jan.  2020.  http://dx.doi.org/10.1590/2175-353920150202975.