O trabalho analisa as narrativas de jovens cariocas, em grupos de discussão, em que a questão do consumo aparece como central à construção de suas subjetividades. Examinando essas narrativas, argumentamos que ainda que as insígnias oferecidas pelos diferentes estilos de vida sejam essenciais na determinação das escolhas juvenis, os jovens apontam as armadilhas a que levam o consumo ilimitado e as inúmeras opções de escolha. O mundo de pura aparência e da experimentação constante promovido pelo consumo conduziria à submissão do sujeito perante as exigências externas.
Autores: | Lucia Rabello de Castro; Amana Rocha Mattos |
Palavras-chave: | Psicologia; Juventude; Liberdade; Consumo; Sentidos |
Referência completa: | MATTOS, A. R.; CASTRO, L. R. . Ser livre para consumir ou consumir para ser livre?. Psicologia em Revista (Impressa), v. 14, p. 151-170, 2008. |