As concepções de destino comportam significações para “natureza humana” que influenciam a prática, já que incidem sobre o ideário que temos do outro. É nesta direção que a psicanálise nos indica um caminho: o conhecimento da verdade e desejo do próprio sujeito. Neste caso, a diferença não diria respeito apenas ao outro, mas refere-se ao próprio desconhecimento que cada um tem para consigo mesmo. Aceitar a diferença é poder conviver com a nossa própria condição de desconhecimento em relação a nós mesmos, é visualizar que o caminho humano estará sempre marcado por certa errância.
Autores: |
Cristiana Carneiro |
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Palavras-chave: | Destino; Sujeito; Psicanálise; Educação. |
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Referência completa: | CARNEIRO, CRISTIANA. Quem é o outro, o diferente? Reflexões sobre psicanálise e educação. Revista Educação Especial (UFSM), v. 29, p. 351-360, 2016. |