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IX Colóquio Internacional de Filosofia e Educação

Vivemos tempos difíceis no Brasil e, em particular, no Estado do Rio de Janeiro. Configurado e legitimado o cínico Golpe de Estado na República pelas instituições corruptas dos três poderes, com o alicerce das grandes corporações midiáticas, nos últimos tempos o Governo do Estado do Rio de Janeiro explicitou, sem qualquer signo de vergonha, mas com um cinismo que se assemelha ao do Governo Federal, a sua mais absoluta falta de sentido público e político em relação à educação em geral e à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em particular, a principal instituição de ensino superior do Estado e uma das principais do país. A UERJ deixou de receber os repasses mínimos para seu funcionamento básico, os funcionários passaram a receber com muito atraso e em parcelas seus salários, os alunos mais necessitados pararam de receber suas bolsas e, por conseguinte, ela passou a trabalhar em condições extremamente precárias. No vizinho munícipio de Duque de Caxias, na chamada Baixada Fluminense, a situação é semelhante, com uma paralela mostra de desprezo do poder público pela educação pública. Em suma, vivemos uma situação vergonhosa e indigna, inadmissível para qualquer sociedade dita democrática e inaceitável para qualquer aspirante sério à política. Vale perceber que a crise política não é exclusividade do Brasil mas se estende pela América Latina com força crescente.

Nesse contexto, o Núcleo de Estudos de Filosofias e Infâncias afirma, com a organização do IX Colóquio Internacional de Filosofia e Educação, o compromisso da Universidade Pública com a promoção de espaços abertos de pensamento que permitam uma vida mais reflexiva e coloquem coletivamente em questão os problemas de nosso tempo. Busca assim engendrar um encontro coletivo de enunciação, em meio às crises e sob os efeitos perversos dos modos de exercer os poderes em nosso tempo, a partir dos afetos experimentados no enlace do corpo com as seguintes questões: Como temos problematizado, no contexto político que é o nosso, o sentido da educação e, consequentemente, o sentido da própria atividade docente? Como tem sido possível resistir aos ataques à educação pública delineando relações mais alegres e potentes entre nós e os outros nos acontecimentos de aprender e de ensinar? Por quais descaminhos novas estéticas ensinantes e aprendentes têm conseguido se esboçar firmando outras potências da vida? Que contrapontos temos traçado entre nossas errâncias educativas e o eterno retorno da força do que difere?

Enfim, trata-se de um convite para costurar juntos e estender, no espaço do pensamento e da vida e em meio aos sufocos que enfrentamos no presente, linhas e fluxos que afirmem outra política, outro pensamento, outra vida.

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